Em 2020, as transações comerciais entre Brasil e Estados Unidos bateram o menor índice desde 2009.
Desde janeiro desse ano, o comércio BRA-EUA apresenta recuperação significativa, devido à expansão das exportações nacionais, que até o mês de maio cresceram 25,5%, (considerando período comparativo do ano anterior), totalizando US$ 10,671 bilhões.
Em contrapartida, as vendas americanas tiveram uma alta em menor curvatura, de 1,5% - US$ 13,485 bilhões. A corrente de exportações+importações registrou um incremento de 10,9%, totalizando US$ 24,163 bilhões. Nesse período, os Estados Unidos obtiveram um superávit de US$ 2,807 bilhões nas trocas comerciais com o Brasil. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, do Governo do Brasil.
O ano de 2020 apresentou acentuada contração desse comércio bilateral. As exportações brasileiras despencaram 27,8%, US$ 21,471 bilhões e, em termos absolutos, os Estados Unidos estiveram entre os mais afetados parceiros comerciais do país. Em contrapartida, as exportações norte-americanas caíram 19,8% em relação a 2019, totalizando US$ 27,876 bilhões. Fatores como a pandemia e a queda dopreçointernacional do petróleo afetaram diretamente o comércio entre os dois países.
A situação de queda consistente nas trocas bilaterais começou a ser revertida no último trimestre de 2020, quando foi registrada a menor taxa de contração das exportações brasileiras para os Estados Unidos no ano (-16,9%) apontando para a trajetória de recuperação em 2021.
Produtos que fecharam o período com altas consistentes: produtos semiacabados de ferro ou aço (alta de 78,0% para US$ 1,78 bilhão), petróleo (+26,7% e receita de US$ 733 milhões), aeronaves (aumento de 75,6% para US$ 557 milhões) e café não torrado (alta de 14,8% e receita no montante de US$ 460 milhões).
Para os EUA, um só produto do ranking dos cinco itens principais embarcados para o Brasil teve redução de receita, os óleos combustíveis, com uma retração de -13% (para US$ 2,4 bilhões). Os outros itens apresentaram altas consistentes: motores e máquinas não-elétricos (US$ 900 milhões e alta de 17%), gás natural (aumento de 752% para US$ 760 milhões), demais produtos da indústria de transformação (aumento de 4,69% e receita no montante e US$ 590 milhões) e aeronaves (forte alta de US$ 108% para US$ 470 milhões).
Fonte de consulta e pesquisa: COMEX do Brasil.
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