Conheça em detalhes esse procedimento e posicione sua empresa no mercado externo
Antes de entender mais sobre o conceito de Exportação Indireta, a empresa que deseja exportar precisa estar ciente de como funciona o operacional na Exportação Direta.
Nesse modelo de exportação, a própria empresa interessada por determinado produto a exportar é responsável por todas as etapas. Assim, a empresa a exportar é a fabricante, a exportadora e a embarcadora e/ou distribuidora dos produtos. E, em todo o processo, o qual inclui desde fabricação, liberação junto a entidades governamentais e despacho da mercadoria, somente o nome da empresa constará em todas as fases.
Para operar nesse modelo, é fundamental dominar cada estágio, como, por exemplo: pesquisa de mercado; mecanismos de negociações com importadores, fornecedores, agentes de cargas locais, etc; documentações legais, fiscais, tributárias; normas e acordos comerciais entre países; regulamentações de embalagem e meios de transporte adequados; trâmites financeiros e alfandegários, dentre outros. É importante ter experiência em comércio exterior para assegurar que todas as ações serão realizadas corretamente.
A Exportação Indireta
A exportação indireta é aquela em que a empresa se utiliza de um intermediário especializado para negociar com o mercado externo, sendo que esse prestador de serviços deverá realizar a conexão entre essa empresa exportadora e o importador interessado.
Esses intermediários normalmente estão estabelecidos no país da empresa exportadora e são devidamente habilitados para a realização de operações de exportação. Todos os cuidados nesse processo, como contato e transações com potenciais importadores, transporte para o país importador, pesquisas, ações de promoção e divulgação dos produtos, são de responsabilidade desse intermediário.
Nesse modelo de exportação, os intermediários podem ser de diversas naturezas/modalidades, como os consórcios (grupos) de exportadores, os quais se configuram como um ecossistema de empresas interessadas (por segmento, por mercado externo, por produto, etc) as quais devem se auxiliar mutuamente, rateando custos com profissionais prestadores desses serviços especializados, sendo uma excelente opção para profissionais autônomos e microempreendedores individuais, por exemplo.
Outro tipo de intermediário é a Empresa Comercial Exportadora (ECE), a qual pode atuar no mercado interno e/ou externo. Há muitas empresas dessa categoria operando atualmente, mas é imprescindível se atentar para o fato de que nem todas elas atuam sob registros e certificações legais.
Nesse sentido, vale saber que há, por fim, a Tranding Company, como é o caso da KGMG/Trading Company.
No entanto, a diferença entre uma ECE e uma Trading Company é que todas as Trading Companies são ECEs mas nem todas as ECEs são Trading Companies.
Para uma empresa ser considerada trading, é necessário que esta apresente ao menos um Certificado de Registro Especial para operar.
Dessa forma, a Trading Company é a empresa especializada em operações no exterior tanto para importação, quanto para exportação.
Assim, para a empresa interessada em inserir seus produtos em mercados altamente competitivos e regulamentados, é crucial contar com a consultoria especializada da trading company.
Entre os principais benefícios, estão:
· agilidade em processos logísticos que precisem de uma ECE habilitada;
· terceirização de pessoal em todas as etapas da exportação;
· pesquisa de mercado de qualidade;
· facilidade no trato com operadores internacionais;
· simplificação de procedimentos que podem ser burocráticos para a empresa;
· segurança de investimento, pois os riscos são controlados pelo intermediário;
· lucratividade mais assertiva ao contar com exportadora habilitada.
Ao final, o custo-benefício na exportação indireta é otimizado, e a empresa pode se concentrar em seu core business, objetivos estratégicos e se inserir no mercado internacional do modo correto, tornando sua marca conhecida positivamente.
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